O mês de setembro manteve um ambiente favorável para a economia brasileira. A bolsa local encerrou o período com alta de 3,40%, impulsionada pelo início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos, movimento que tende a beneficiar ativos de risco em países emergentes.
No cenário político, o destaque foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro à prisão. Em resposta, os Estados Unidos ampliaram as sanções a familiares de ministros da Corte, embora o presidente norte-americano tenha demonstrado disposição ao diálogo com o presidente Lula.
O Banco Central, por meio do Copom, decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, sinalizando que pretende preservar esse nível por mais algum tempo. A decisão ajuda a reduzir a incerteza e reforça a confiança dos investidores, favorecendo um cenário mais equilibrado entre investimentos de renda fixa e variável, com ganhos consistentes no curto prazo.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump adotou uma postura mais favorável à Ucrânia, enquanto a OTAN interceptou ataques russos em território polonês, mostrando que o conflito no Leste Europeu ainda está distante de uma solução. Esse cenário geopolítico segue influenciando os preços de energia e commodities, o que pode aumentar a volatilidade dos mercados globais.
No campo econômico, o consumo americano mostrou maior força, com os dados do segundo trimestre sendo revisados para cima. Por outro lado, os indicadores do mercado de trabalho apontaram uma desaceleração, com aumento da taxa de desemprego. A inflação segue acima da meta, em torno de 3% ao ano, ainda sem refletir completamente os efeitos da política tarifária adotada pelo governo.
O Plano Prever registrou rentabilidade de 1,23% em setembro, refletindo o bom desempenho dos fundos de renda fixa de crédito atrelados ao CDI e dos fundos de renda variável de gestão ativa, que se beneficiaram do ambiente de maior apetite por risco. A OABPrev-SP segue acompanhando de perto as condições de mercado e avaliando novas oportunidades para diversificar a carteira, buscar melhores resultados e garantir a sustentabilidade do plano no longo prazo.
Confira a seguir o resultado do ano de 2025.
